Paulinho Soares (Cantor)

(Belém/PA, 9 de agosto de 1944 ******** Rio de Janeiro/RJ. 6 de maio de 2004)

Paulo Soares da Costa, o Paulinho Soares, além de cantor era tanbém compositor. Mudou-se com sua família, aos seis meses de idade, de Belém para o Rio de Janeiro.

Em 1968, começou a trabalhar na área publicitária, compondo jingles para a produtora Planisom, de Chico Feitosa.

Dois anos depois, participou, como compositor, do V Festival Internacional da Canção (TV Globo), com "Quebra-cabeça" (c/ Marcello Silva), interpretada por Antônio Adolfo e o grupo A Brazuca.

Venceu, no ano seguinte, a fase nacional do VI Festival Internacional da Canção (TV Globo), com "Kyrie" (c/ Marcello Silva), interpretada pelo Trio Ternura. A música foi classificada em 3º lugar na fase internacional do evento. Nesse mesmo ano, gravou seu primeiro disco, produzido por Ian Guest, um compacto simples contendo suas canções "Roda-roda-roda" e "Vitória".

Em 1972, Paulinho Soares gravou suas músicas "Elizabeth" e "Bate-boca" para a trilha sonora de "Uma rosa com amor" (TV Globo).

Ainda na década de 70, lançou mais cinco compactos simples, registrando suas composições "Sabe o que se faz" e "Elizabeth" (1973), "A voz do coração" e "O bonde da alegria" (1974), "Viu?" e "Na porta de um boteco" (1974), "O serralheiro" e "Fado negro" (1975), os três últimos recolhidos em virtude de problemas com a censura vigente durante a ditadura militar, além de "Tira-teima" e "Antes" (1977).

Em 1978, gravou seu primeiro LP, "Paulinho Soares", disco autoral produzido por Max Pierre. No repertório, suas canções "O patrão mandou", "Quebra-cabeça" (c/ Marcello Silva), "Dificilmente", "Pára com isso", "Tira-teima", "Antes ele do que eu", "Zé Maria e Conceição", "Olha eu de novo", "As moças" (c/ Paulo César Pinheiro) e "Antes".

No ano seguinte, lançou um compacto duplo, registrando suas músicas "Dialeto", "Três mulheres", "A hora e a vez do povo" (c/ Edmundo Souto) e "Esse destino".

No ano de 1984, gravou um compacto simples, contendo suas composições "Pra não doer" e "Qui-qui-qui".

Na década de 1990, realizou shows em diversas casas noturnas cariocas.

Em 1999, fundou, com Gilberto Cortez, a "Confraria do Kareca", roda de samba que costumava se reunir semanalmente no Bar Severina, em Laranjeiras (RJ), com a participação de oito músicos e de artistas convidados.

Constam da relação dos intérpretes de suas canções, além dos já citados, artistas como Beth Carvalho ("Antes ele do que eu", "O patrão mandou", "As moças", com Paulo César Pinheiro, e "Os brasíadas"), Ivon Cury ("Esse samba é do Carvalho" e "Onde bate fica"), Lafayette e seu Conjunto, Dóris Monteiro ("Dificilmente"), Paulinho Tapajós e Tereza Curi, entre outros.

Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB.

A musica ''O patrão mandou'' foi uma critica direta ao o EUA e ao regime militar que já estava frouxo no começo da década de 80... criticando o EUA por ser xerife do mundo. Até sirene de policia tinha na musica muito interessante... se ele cantasse "O patrão mandou" em 70 era bem arriscado. Pouco se falou disso

Nos Trapalhões teve uma satira Mizaru Kikazaru Iwazaru - que literalmente significa: miru=olhar, kiku=ouvir, iu=falar e zaru=negar. É uma forma de lembrar que, se os homens não olhassem, não ouvissem e não falassem o mal alheio, teríamos comunidades pacíficas com paz e harmonia. É o folclore japonês.

Não é bom pra qualquer país bater de frente com o patrão.... o xerife do mundo...... ia ser bem ruim.

 

Em 2004 o deputado Chico Alencar do PT/RJ, pronunciou...

 

Pronunciamento

(Do Deputado Chico Alencar, PT/RJ)

 

Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados e todos os que assistem a esta sessão ou nela trabalham:

            Faço um registro de dor e louvor: vítima de enfarte, morreu quinta-feira passada, dia 6 de maio, aos 59 anos, o compositor e cantor Paulinho Soares.

            Paulinho nasceu em Belém do Pará em 9/8/1944, mas quando tinha apenas seis meses de idade sua família mudou-se para o Rio de Janeiro.

            Em 1968 começou a trabalhar com publicidade compondo jingles para a produtora Planison, de Chico Feitosa. Seu nome tornou-se conhecido a partir dos festivais que lotavam o Maracanãzinho. Em 1970 apareceu com "Quebra Cabeça", no V Festival Internacional da Canção (TV Globo), cantada por Antônio Adolfo e o grupo A Brazuca. No ano seguinte venceu a fase nacional do VI Festival Internacional da Canção e ficou em terceiro lugar na fase internacional com "Kyrie", interpretada pelo Trio Ternura.

            Nos anos 70 Paulinho lançou vários discos, como  "Antes ele do que eu" e "O patrão mandou", na voz de Beth Carvalho, além de "Olha eu de novo" e "A hora e a vez do povo", "Na porta de um boteco" , "O Serralheiro" e "Fado Negro" - os três últimos recolhidos e censurados pela ditadura militar.

            Na década de 80 e 90, Paulinho – que imitava com perfeição hilariante pessoas públicas como Brizola e Lula - fez diversos shows em casas noturnas do Rio e, em 1999, fundou, em parceria com Gilberto Cortez, a Confraria do Kareca - roda de samba que se reúne semanalmente no bar carioca Severina (atual Ypiranga), com participação de vários músicos convidados.

            Paulo Soares da Costa era casado  com Alvarina Bandeira e não teve filhos.  Deixa para a posteridade sua criatividade, bom humor e amor à cultura brasileira.

 

Muito obrigado,

Sala das Sessões, 12 de maio de 2004.

 

Chico Alencar

Deputado Federal, PT/RJ

Tópico: Paulinho Soares (Cantor)

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