Rafael Menezes (o Barão)

 

Meu nome é Rafael, eu nasci em 1983, e graças a Deus peguei um pouco do auge da trapa mania... Comecei assistindo Os Trapalhões com dois anos de idade no final de 1985, meus pais assistiam, mas eu não dava muita bola, agora virei mesmo fã.
Aos três anos de idade quando assisti à tarde em um festival de férias o filme, Os Trapalhões no Reino da Fantasia, desta data então não perdia um programa dos Trapalhões e vivi em cheio, os bons anos de 1986 a 1992.
 
Queria ter aproveitado mais, mas pelo menos consegui.
 
Duas proezas na época...
Assisti a um show dos Trapalhões em Porto Alegre, com os quatro Trapalhões, em dezembro de 1989. O show chamava-se... Chegada do Papai Noel, promovido pela TV local e foi no estádio do Beira Rio e tinha muita gente, foi muito emocionante.
Assisti de longe... Vi eles pequenos...
Show dos Trapalhões no Estádio do Beira Rio-RS em 1989
 
 
Outro momento emocionante que lembro, foi o primeiro filme deles que assisti no cinema, O Casamento dos Trapalhões.
Nossa, eles enchiam uma sala, e a gente delirava nas cenas de briga, e correrias.
 
Bons tempos...
 
E conto aqui, um terceiro momento emocionante, quando em 1993 eu liguei pra a RA PRODUÇÕES pedindo materiais e o Mussum estava lá... A secretária passou-me pra ele e eu falei com ele pelo telefone. Lembro-me das perguntas que fiz tipo... 
O filme preferido? E ele respondeu Os Saltimbancos Trapalhões e lembro que estranhei a voz dele.
E ele falou que a voz do Mussum engraçada era na TV e perguntou se eu sabia todo o nome dele, hahahaha... Ao final da conversa ele me convidou pra aparecer na RA quando eu estivesse no Rio de Janeiro pra bater um papo com ele, maior simpatia. Pena que no ano seguinte foi uma tristeza...
 
Bem... Como minha primeira dor foi a perda do Zacarias, nunca tinha sofrido uma perda e o ano de 1990 marcou por isso.
Tenho uma coleção interessante de peças dos Trapalhões, tive muito mais coisas, mas infelizmente, muita coisa foi perdida. Eu não cuidava muito bem das coisas antes na minha infância... Mas guardo muitas peças ainda.
Uma parte do acervo de Rafael Menezes
 
Em 2011, eu estava morando na cidade de Gramado no Rio Grande do Sul, quando soube que teria a Semana do Bebe de Canela uma cidade próxima. O evento era patrocinado pela UNICEF, e lá estaria o Renato Aragão, aí enlouqueci, participei do seminário e dito e feito... O Renato Aragão compareceu ao final do seminário, fui lá, cumprimentei, tirei foto e peguei um autografo do Didi, no gibi número 02 da Bloch.
Rafael Menezes realizado em ter conhecido o Renato Aragão em Canela-RS
 
E agora o meu sonho é conhecer pessoalmente o Dedé Santana. Tive oportunidades, mas perdi de conhecer ele de perto.
Eu posso até dizer que minha atual profissão também é graças aos Trapalhões, porque, eu comecei a desenhar graças a eles, eu repetia os desenhos das revistas da Bloch e os desenhos do Mauricio de Souza,
 
Enfim, Os Trapalhões é um mundo mágico, Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, habitam o meu coração. Gostaria de poder voltar no tempo e viver novamente toda esta época de magia, alegria, de ingenuidade. Hoje chego às vezes a ficar triste porque não existe mais, mas graças ao Diego Munhoz, ao Dudu e aos inúmeros fãs... Esta chama ainda se mantém acesa, tenho um sonho, de ainda ver um parque de diversão dedicado aos Trapalhões, onde se manteria esta eterna chama. Espero um dia ter condições financeiras pra por em pé um projeto destes.

 

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